Os cursos superiores com mais saída em Portugal

Estudo

Por Ofertas de Emprego em Tendências 22-05-2015


Qualquer jovem que decida prosseguir estudos vai ter sempre que equacionar se o curso que quer seguir tem ou não saída para o mercado de trabalho.

Portugal sempre foi um país exportador de talentos, jovens que não têm tido oportunidades de vingar no seu país e que procuram novos desafios no estrangeiro. Muitos ainda permanecem por cá, e os novos que agora iniciam a sua caminhada no ensino superior querem permanecer e não serem obrigados a emigrar por força das circunstâncias.

Um estudo da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) realizado ao qual o Diário Económico teve acesso, concluiu que os cursos superiores ligados às áreas das Tecnologias de Informação, Engenharias e Saúde, têm mais empregabilidade.

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Este estudo contou com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) e do Ministério da Educação.

Entre o Top 10 dos cursos com mais empregabilidade surgem duas licenciaturas de Ciências de Engenharia e o mestrado de Ciências Farmacêuticas da Universidade do Porto, duas licenciaturas em Estudos Básicos de Ciências Farmacêuticas e a de Medicina da Universidade de Lisboa, e ainda o curso de Informática da Universidade Portucalense Infante D. Henrique.

Entre os cursos com menos empregabilidade surgem os de Economia, Design e Psicologia, e como a Universidade com piores resultados surge a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), refletindo não só a fraca empregabilidade dos seus cursos como também o desemprego existente naquela região.

Acreditamos que a empregabilidade não se pode resumir apenas a dados estatísticos sem uma consulta aos alunos que nela participam indiretamente, acreditamos que muitas propostas de trabalho que são oferecidas a estes alunos possam ser pouco aliciantes em comparação com outras oportunidades existentes nomeadamente no estrangeiro. Ainda assim é um bom indicativo para quem pretenda prosseguir estudos.

Este estudo da A3ES concluiu ainda que continua a ser vantajoso frequentar cursos superiores, porque a taxa de desemprego contínua inferior em comparação com outros cursos de grau inferior.