Oito em cada dez empregos criados são permanentes, mas os contratos a prazo mantiveram-se.Nos últimos 12 meses foram criados 175 mil empregos por conta de outrem, dos quais mais de 135 mil assinaram vínculos sem termo, o que se traduz em que quase oito, em dez pessoas, entraram para o quadro das empresas. Os restantes continuam a ter contratos a prazo ou são falsos recibos verdes.
Portugal é o terceiro país da União Europeia coma maior percentagem de vínculos precários no total de trabalhadores. Apenas superado pela Espanha e Polónia.
Embora instituições internacionais e os partidos à esquerda sejam de opinião que os contratos a prazo têm um peso excessivo no mercado português, apresentam diferentes soluções para o problema.
Bruxelas pretende uma redução da protecção laboral dos contratos permanentes, para incentivar este tipo de vínculo. No nosso país a ideia passa por penalizar as empresas que utilizem mais este tipo de contratação.